Ok
por soaressilva
* Na noite de 6 de Julho de 2013, quando todos estavam vendo a derrota de Anderson Silva no MMA, eu estava vendo Behind the Candelabra.
* Musicais se tornaram o meu gênero favorito de filmes quando eu tinha 16 anos, e Gigi o meu filme favorito (continua sendo).
* Baixei recentemente três entregas do prêmio Tony (2010, 2012 e 2013).
* Às vezes, dirigindo de madrugada, canto “My Man” (na versão de Barbra Streisand, caso você esteja pensando que exista uma versão mais macha dessa música).
* Já passei algumas horas em bibliotecas tentando saber as diferenças entre um Balenciaga e um Givenchy (falhei, porém tentei.)
* Meus blogs favoritos em certa época eram de decoração, como o An Aesthete’s Lament.
* Na próxima vida quero ser antiquário (talvez, é cedo pra decidir).
* Para o meu próprio espanto, uma vez, vendo Jonathan Rhys Meyers numa cena de Match Point, as palavras “Caramba! Eis um sujeito bonito!” saíram espontaneamente da minha boca.
* Não é que eu seja fã de Lady Gaga nem nada, mas acho “Bad Romance” uma música legalzinha.
Se joga bee
Por que todas as questões são ligadas a uma virilidade mais ou menos? Você quer nos chocar?
It gets worse. :-)
Vai dormir que passa.
Jonathan Rhys Meyers não, né ;)
Jonathan Rhys Meyers não é bem bonito, ele é pretty. Se ele deixar crescer o cabelo e tirar as sobrancelhas, vira a Cara Delevingne (aqui: http://jackiegloves.com/wp-content/files/2013/02/cara-cover.jpg )
yeah… eu fico me perguntando porque ainda leio isso
Acho que não há motivos para preocupação. Você é apenas um homem sensível.
ai, papi.
25. To put the whole of this programme into effect, we demand the creation of a strong central state power for the Reich; the unconditional authority of the political central Parliament over the entire Reich and its organizations; and the formation of Corporations based on estate and occupation for the purpose of carrying out the general legislation passed by the Reich in the various German states.
Hoje (Quarta-Feira, 2 de Setembro) aconteceu uma situação bem incomoda comigo.
Estava andando por um Parque Público, o único da minha cidade (interior de SP), ás 9:30 da manhã, quando vejo e escuto o trator que os zeladores do local costumam usar para arar o caminho utilizado para caminhada pelo parque.
Resolvi ir pela lateral do caminho e ficar longe deles e em um banco tinha um gatinho, parei para afaga-lo e do nada escuto um ‘miau’ vindo de um dos senhores presentes no trator, o motorista, um gordo, negro e de chapéu de cowboy, acompanhado por outro senhor, magrelo e de pescoço vermelho, ambos funcionários públicos da nossa maravilhosa prefeitura municipal, uniformizados.
Eu encarei os dois e me encararam de volta, continuei meu caminho e eles lá na frente continuaram com as suas encaradas e eu soltei um ‘’ah é funcionário público, prefeitura municipal’’ indicado na roupa de um deles, falaram mais alguma coisa que não entendi.
Enfim, minha paciência e tolerância para o comportamento dessas pessoas anda de zero para baixo.
Não é porque é pobre, é ‘’trabalhadô’’, porque o carro e as roupas e as feições dessas pessoas são feias, gostaria do fundo do coração que antes de pensar que fulana(o) é metido e preconceituoso, essas pessoas e seus defensores entendessem que o que entrega e os compromete é o seu comportamento.
Não gostei da intimidação e descaramento e desses modos tão esquisitos, onde ao invés desses funcionários simplesmente fazerem seu trabalho ou apenas serem simpáticos e darem um ”bom dia” (como muitos fazem), resolvem mexer com quem nunca viu na vida, esses senhores não me conhecem, mal sabem se ando armada, se sou filha de vereador, de traficante, de bandido, de advogado.
Quem são essas pessoas, que se acham no direito de fazer brincadeirinhas intimidadoras? Já não basta intimidar diariamente?
Não foi um sorriso malicioso, não foi aquelas encaradas agradáveis que recebo diariamente ao me deparar com essas criaturas.
Sinceramente, aja paciência e compreensão com essa gente, tentamos até acha-los engraçadinhos, compreende-los, sermos tolerantes.
Mas é puro fingimento, quem consegue? Só quem realmente tem que lidar diariamente com essas pessoas.
É gente de obra, funcionários da prefeitura, motoboys e motoqueiros em sua totalidade, zeladores e gente da limpeza, mendigos, gente que dirigi carro com música em volumes imagináveis,frentistas e o pessoal que dirige caminhão e furgão velho.
Essas pessoas são o terror, são preconceituosos e descarados, embutido nelas está o discurso do: ” Sô trabalhadô etc.” e todo o restante é a elite preconceituosa, as mulheres feministas, o político corrupto, o jovem branco classe média e por ai vai.
Não entra minha cabeça o que faz essas pessoas que nasceram do avesso se portarem com essa soberba, com essas posturas para intimidar, com toda certeza vai viver a vida limpando coco de pato como os zeladores desse Parque que frequento.
Esse pessoal que defende essa gente, estudantes, sinceramente, andaram uma vez de ônibus, uma vez de metro e não andam a pé de modo algum.
Não sabem como é andar pelas ruas diariamente, seja para ir cumprir obrigações ou a passeio.
Avisei aos guardas que passavam de bicicleta pelo parque e na frente encontraram e cumprimentaram os dois sujeitos que seguiam com o trator, mas pelo jeito que receberam meu aviso, intimidação por parte desses funcionários é bem comum e totalmente aceito, me pareceu que até acharam graça, ”nossa né essa dai pelo jeito não sai de casa” o ar de riso me fez pensar na opinião desses guardas, pelo contrário seu guarda, apesar de que esse parece ser o jeito, não sair mais de casa ou esperar que alguma ação aconteça de vez, alguém terá que ser ‘’ possuída’’ por um desses nobres zeladores.
Dai acontece um caso desses (que como costumam tratar nos jornais, é muito comum e a policia tem plena consciência disso, saem até dados de ”o número de estrupos em tal região aumentou” e é assim mesmo, a mulher está ai para sofrer as consequências de sair sozinha de casa e ser intimidada ”), sai notinhas pelo jornal televisivo da minha cidade e quem sabe alguma no jornalzinho impresso. E dai?
Delegacia da mulher e delegacia alguma vai resolver alguma coisa, feminista batendo panela em frente de prefeitura ou militando pelas ruas não vai resolver, político não vai resolver, nenhuma igreja vai cooperar com coisa alguma (pelo contrário, mais fácil acobertarem).
É assustador o que ocorre nas cidades desse país, não que o ”problema” seja só a minha cidade e o Brasil, mas o que parece é que aqui no Brasil as coisas acontecem e acontecem um milhão de vezes e nada é feito, tem muito advogado, muito jornalista, muitas viaturas a passeio, muita gente consciente, muita gente preocupada com política e ”o que tem que ser feito”, muitos estudiosos favorecendo gente que nunca tiveram contato na vida, muita gente trancada em escritório tomando café, muitos funcionários públicos e vaga disso e daquilo, muita gente e muita ‘’bundamolice’’!
Qualquer ação, qualquer atitude dessas pessoas é na base de: ”Um dia será , um dia vai acontecer, fulano pode ser preso, suposto assaltante” e por ai vai.
O Brasil é extremamente violento, não são dados tendenciosos, não é o pessoal do Twitter inventando coisa é a verdade. Imagino essas cidades perdidas de outras regiões.
É realmente um povo muito caloroso e perigoso.
No fim, não podemos andar armados e nos defender de verdade, a solução é simplesmente esquecer esses casos em que somos intimidados, roubados e ofendidos, não contar para ninguém e fingir que está tudo certo, lembrarmos que nesse país todos temos nossos direitos, nossas realidades e preconceitos.
Quando acontece algo assim, vamos todos entusiasmados fazer boletins em delegacias, avisar administração sei lá do que, falar com gente sem crachá, gente com comportamento displicente, mas quem não chega na frente desses lugares e não sente um desanimo?
Parece que faz parte da cultura brasileira aceitar ser violentado e ofendido de todas as maneiras possíveis.
Ser roubado aqui é plenamente aceitável (e normalmente a ‘’culpa’’ é de quem foi roubado porque foi atender a ligação da mãe e ficou ‘’ostentando’’ o aparelho pelas ruas), deve rolar até uma competição de quem furta mais celular a cada semana.
No meu caso, pensar que fui eu que exagerei, os trabalhadores estavam só exercendo seu senso de humor rústico e sem fronteiras.
Chegar em casa e continuar a vida.
Nossa! Por que vc não faz um tratamento psiquiátrico?
Tenho que concordar com o Paulo. O mais engraçado é ela tentar disfarçar a sua paranoia com elitismo, talvez por achar que o Alexandre e o pessoal que frequenta aqui teriam empatia a ela por causa disso.